A eficácia e o impacto das medidas sociais e de saúde pública (PHSMs)
As medidas sociais e de saúde pública (PHSMs) são uma estratégia fundamental para reduzir a transmissão de patógenos com potencial epidêmico ou pandêmico. Os PHSMs incluem intervenções não farmacêuticas que podem ser realizadas por indivíduos, instituições, comunidades, governos locais e nacionais e órgãos internacionais para retardar ou impedir a propagação de uma doença infecciosa, como o COVID-19. Os indivíduos podem, por exemplo, adotar comportamentos como lavar as mãos com frequência, cobrir tosses e espirros, usar máscara e manter distância física de outras pessoas. Autoridades e comunidades podem adotar medidas como rastreamento de contatos, isolamento de casos e contatos, medidas escolares, fechamento de empresas, restrição de reuniões públicas, proibição de viagens e cordão sanitário.
Essas medidas podem evitar que os indivíduos sejam expostos ao vírus, diminuindo o número de pessoas que adoecerão, necessitarão de hospitalização ou morrerão pela doença. Durante a pandemia de COVID-19, isso foi chamado de achatamento da curva devido ao seu papel na redução da pressão sobre o sistema de saúde e na obtenção de tempo para desenvolver intervenções farmacêuticas, como vacinas e medicamentos.
Os PHSMs têm consequências significativas para indivíduos e sociedades, inclusive nos aspectos de saúde, sociais e econômicos. Para garantir que o ônus não supere seus benefícios, os tomadores de decisão precisam ter uma compreensão completa de como as medidas funcionam em diferentes contextos, combinações e durações.
A Organização Mundial da Saúde lançou uma nova iniciativa plurianual para medir a eficácia e o impacto social, de saúde e econômico dos PHSMs durante emergências de saúde. Destina-se a fortalecer a evidência global para informar o desenvolvimento de orientação orientada para a ação, mecanismos e ferramentas para os tomadores de decisão.
